domingo, 23 de agosto de 2015

Guerras na Estrada (Road Wars, EUA, 2015)


Exibido pelo canal de TV a cabo “SyFy” e produzido pela “The Asylum”, “Guerras na Estrada” é o mockbuster de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015). A direção e roteiro são de Mark Atkins, que já fez várias tranqueiras para a mesma produtora como “A Batalha de Los Angeles” (2011), “Jack: O Matador de Gigantes” (2013) e “Android Cop” (2014), entre outros, com todos sendo cópias baratas de similares com distribuição nos cinemas.
Num futuro pós-apocalíptico, grupos de sobreviventes vagam em carros estranhos pelos desertos de um planeta com escassez de água, e tomado por uma contaminação de um vírus que transforma as pessoas em vampiros sedentos por sangue. O líder de um dos grupos é Dalas (John Freeman), que tenta manter sua equipe reunida à procura de artefatos que possam auxiliar na construção de armas e munições, além de equipamentos médicos para tentar encontrar a cura para a epidemia. Nesse cenário de desolação, o desafio é sobreviver contra os ataques de infectados conhecidos como “corredores da noite”, e outros chamados de “andarilhos do dia”, que não são sensíveis à luz, além das gangues rivais. Entre os sobreviventes desse mundo caótico, temos o misterioso Thorne (Cole Parker), que foi encontrado sem memória vagando sem rumo pelo deserto, e a guerreira Nakada (Chloe Farnworth), que vive com o dilema entre matar seu namorado Kevin (Phillip Andre Botello) depois que foi mordido por um infectado, ou mantê-lo vivo até conseguir encontrar uma cura para a doença.
Em “Guerras na Estrada” temos alguns elementos que nos remetem ao universo ficcional de “Mad Max”, com seu violento mundo pós-apocalíptico e o desafio de sobreviver em meio ao caos. Mas, como uma cópia reconhecida de baixo orçamento produzida pela “The Asylum”, que tenta aproveitar o movimento em torno de um filme popular com apelo comercial como “Mad Max: Estrada da Fúria”, comprovamos aquilo que já era esperado: um exmplo de cinema ruim ao extremo. Uma vez apresentado como um filme de ação com elementos de ficção científica e horror, o resultado final é lento, chato e com pouca ação, indo na contra mão do entretenimento mínimo esperado num filme desses. E ainda com uma mistura no roteiro, incluindo as manjadas temáticas de contaminação e vampirismo, num conjunto de clichês dispensáveis. É o cinema bagaceiro do século XXI. Porém, que mais aborrece do que diverte.  
(Juvenatrix – 23/08/15)

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